(extraído do discurso da acadêmica Brites Quaresma Figueiredo).
Na madrugada de um 30 de julho, nascia Ana Lúcia, na Maternidade da Santa Casa da Misericórdia, em Santos – cidade que ama desde a infância.
Pelo lado materno, provinham músicos amadores – o avô era violonista e a avó, soprano. Pelo paterno, havia a avó, poetisa.
Aos três anos e meio de idade, seus pais a matricularam no colégio “Externato Santa Rita”, onde havia estudado seu irmão e sua mãe fora professora. Lá, permaneceu até completar o curso primário. Nessa época, estudava piano com a professora Dalva Helena Andrade de Mesquita. Na solenidade de formatura, aos 10 anos de idade, fez sua primeira apresentação para grande público, interpretando com impecável técnica a peça “Solfeggietto”, de Carl P. E. Bach.
No ginasial, incentivada pelo professor de Literatura - Doutor Nicanor Ortiz, iniciou seus escritos em prosa e verso Paralelamente, prosseguia os estudos de piano com a concertista Rosita Alvarez Quintana.
Ainda adolescente, participou de recitais em Santos. Apresentou-se em cidades do interior paulista, Minas Gerais e Rio de Janeiro. No exterior, em Lisboa, Lyon e Sevilha.
Diplomou-se no Curso Normal. No mesmo ano, concluiu o Curso de Piano e matérias afins. Dois sonhos realizados, duas profissões a exercer. Todavia, surgiu o primeiro obstáculo: por não haver completado a maioridade civil, estava impedida de ministrar aulas na rede pública. Teria que aguardar. Seus pais a orientaram quanto ao ingresso no Curso Superior, mas a recém-formada queria, de imediato, exercer a profissão, inspirada no mais fascinante modelo de mestra - sua mãe.
Não vacilou. Foi lecionar em escola particular, por um ano letivo. No seguinte, passou à pública, concluiu Cursos de Aperfeiçoamento e de Administração Escolar. Na música, o Curso de Aperfeiçoamento em Piano.
Pedagoga com docência em Psicologia da Aprendizagem e, posteriormente, Especialista em Educação de Crianças com Necessidades Especiais, atuou nessa área, exercendo, também, o magistério em Arte Musical.
Cursou Regência Coral e criou, em parceria com a Supervisora de Ensino Haydée Julião, o Coral da Escola Municipal de Educação Especial “Maria Carmelita Proost Villaça”, sendo a primeira regente.
Retomou - após dez anos - o aperfeiçoamento pianístico, com o professor Ciro Gonçalves Dias Júnior. Estudou Canto e Flauta Doce no Rio de Janeiro.
Psicodramatista e pós-graduada também em Psicopedagogia, atuou em consultório particular por duas décadas. Cessou ao ser aprovada em concurso para a Saúde Pública, na área da Saúde Mental. Criou exitoso projeto de reinserção sociocultural, que ensejou sua capacitação no Curso de Formação de Apoiadores da Política de Humanização da Atenção e da Gestão da Saúde (PNH – Política Nacional de Humanização).
Como poetisa, integrou o Grupo “Encontro de Poetas”, de Brites Quaresma Figueiredo, participou das Antologias da AFCLAS e teve publicações em jornais e revistas. Escreveu, com Lia Dantas, Maria Judith e Pepita, em novembro de 1989, o livro Quatro Vozes.
Cofundadora da AFCLAS, exerceu cargos de 1ª Secretária em duas gestões e 2ª Vice-Presidente em uma. Em setembro de 2012, foi eleita Presidente para o biênio 2013/2014, sendo reeleita em 2014 para o biênio 2015/2016. E, em 2016, mais uma vez Presidente para o biênio 2017/2018. Em 2015, fez a introdução da AFCLAS nas mídias sociais, seguida do lançamento do novo site. Atualmente, exerce a função de 1ª Tesoureira, na XVIII Diretoria Executiva, biênio 2021/2022.
Cadeira nº 07 -
Ana Lúcia de Souza Feijó da Silva
(extraído do discurso da acadêmica Brites Quaresma Figueiredo).
Na madrugada de um 30 de julho, nascia Ana Lúcia, na Maternidade da Santa Casa da Misericórdia, em Santos – cidade que ama desde a infância.
Pelo lado materno, provinham músicos amadores – o avô era violonista e a avó, soprano. Pelo paterno, havia a avó, poetisa.
Aos três anos e meio de idade, seus pais a matricularam no colégio “Externato Santa Rita”, onde havia estudado seu irmão e sua mãe fora professora. Lá, permaneceu até completar o curso primário. Nessa época, estudava piano com a professora Dalva Helena Andrade de Mesquita. Na solenidade de formatura, aos 10 anos de idade, fez sua primeira apresentação para grande público, interpretando com impecável técnica a peça “Solfeggietto”, de Carl P. E. Bach.
No ginasial, incentivada pelo professor de Literatura - Doutor Nicanor Ortiz, iniciou seus escritos em prosa e verso Paralelamente, prosseguia os estudos de piano com a concertista Rosita Alvarez Quintana.
Ainda adolescente, participou de recitais em Santos. Apresentou-se em cidades do interior paulista, Minas Gerais e Rio de Janeiro. No exterior, em Lisboa, Lyon e Sevilha.
Diplomou-se no Curso Normal. No mesmo ano, concluiu o Curso de Piano e matérias afins. Dois sonhos realizados, duas profissões a exercer. Todavia, surgiu o primeiro obstáculo: por não haver completado a maioridade civil, estava impedida de ministrar aulas na rede pública. Teria que aguardar. Seus pais a orientaram quanto ao ingresso no Curso Superior, mas a recém-formada queria, de imediato, exercer a profissão, inspirada no mais fascinante modelo de mestra - sua mãe.
Não vacilou. Foi lecionar em escola particular, por um ano letivo. No seguinte, passou à pública, concluiu Cursos de Aperfeiçoamento e de Administração Escolar. Na música, o Curso de Aperfeiçoamento em Piano.
Pedagoga com docência em Psicologia da Aprendizagem e, posteriormente, Especialista em Educação de Crianças com Necessidades Especiais, atuou nessa área, exercendo, também, o magistério em Arte Musical.
Cursou Regência Coral e criou, em parceria com a Supervisora de Ensino Haydée Julião, o Coral da Escola Municipal de Educação Especial “Maria Carmelita Proost Villaça”, sendo a primeira regente.
Retomou - após dez anos - o aperfeiçoamento pianístico, com o professor Ciro Gonçalves Dias Júnior. Estudou Canto e Flauta Doce no Rio de Janeiro.
Psicodramatista e pós-graduada também em Psicopedagogia, atuou em consultório particular por duas décadas. Cessou ao ser aprovada em concurso para a Saúde Pública, na área da Saúde Mental. Criou exitoso projeto de reinserção sociocultural, que ensejou sua capacitação no Curso de Formação de Apoiadores da Política de Humanização da Atenção e da Gestão da Saúde (PNH – Política Nacional de Humanização).
Como poetisa, integrou o Grupo “Encontro de Poetas”, de Brites Quaresma Figueiredo, participou das Antologias da AFCLAS e teve publicações em jornais e revistas. Escreveu, com Lia Dantas, Maria Judith e Pepita, em novembro de 1989, o livro Quatro Vozes.
Cofundadora da AFCLAS, exerceu cargos de 1ª Secretária em duas gestões e 2ª Vice-Presidente em uma. Em setembro de 2012, foi eleita Presidente para o biênio 2013/2014, sendo reeleita em 2014 para o biênio 2015/2016. E, em 2016, mais uma vez Presidente para o biênio 2017/2018. Em 2015, fez a introdução da AFCLAS nas mídias sociais, seguida do lançamento do novo site. Atualmente, exerce a função de 1ª Tesoureira, na XVIII Diretoria Executiva, biênio 2021/2022.
Patrona - Antonietta Rudge