Cadeira nº 13 -
Sylvia Maria Corrêa da Rocha Homem de Bittencourt
Nasci na Santa Casa de Santos, no início da primavera de 47. Sou primeira filha e minha alfabetização foi feita em casa, por minha avó Isaura. Depois estudei no Colégio Anglo Americano e aos 5 anos iniciei meus estudos de piano com Dona Maria José Sanches Caldeira. Minha mãe me ajudava a declamar poesias para eu participar de festas na escola, na família e no Clube de Regatas Saldanha da Gama. Já adolescente, estudei no Colégio São José, onde me formei como Normalista, depois de oito anos de convívio com professoras que me inspiraram na arte de ensinar. Posso, com alegria, dizer que muitas delas se tornaram minhas amigas que vêm acompanhando minha vida profissional e familiar.
Comecei a namorar meu marido – Gilberto – com 15 anos de idade, então no primeiro ano da escola normal e já cursando piano no Conservatório Musical de Santos com dona Sônia de Andrade Maia, tempo em que pude estar perto e ser aluna de Ítalo Tabarin, Ângelo Camim, Caldeira Filho e o então jovem Almeida Prado. A década de 60 foi de namoro e faculdade e idas a teatro e aos inesquecíveis concertos do Centro de Expansão Cultural. Assisti concerto regido por Villa Lobos e Eleazar de Carvalho. Foi uma década de descobertas, beleza e esperanças de ser uma boa professora.
No início da década de 70, casei-me com meu primeiro namorado, fui convidada para ser professora assistente de Literatura Portuguesa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santos (FAFIS) e ingressei – após concurso – no curso de Pós – graduação, na Universidade de São Paulo e obtive o título de Mestre em Letras. Em 73, nasceu minha filha Cynthia, que muitas vezes me acompanhou nas viagens para a Cidade Universitária. Foi também nos 70 que vim ocupar o meu primeiro cargo público: Professora Efetiva de Língua Portuguesa junto à Secretaria de Estado da Educação do Estado de São Paulo, a partir do qual fiz a progressão na minha carreira até atuar na esfera pública como Secretária de Educação de Santos e posteriormente como Dirigente Regional de Ensino da Diretoria de Ensino de Santos– órgão público estadual.
Os anos 80 foram muito pródigos: nasceu meu filho Sylvio, que recebeu o nome do meu pai falecido durante a minha gravidez. Foi também quando obtive o grau de Doutora em Letras pela USP. E, à época, me dividia entre a família que crescia, uma outra parte envelhecia e meu trabalho, lecionando no curso de Licenciatura em Letras, pós – graduação em Estilística na UNITAU, em Taubaté. Outros cursos foram ministrados nas Bienais do Livro em São Paulo e Santos sempre a convite da professora Dra. Nelly Novaes Coelho que ainda é minha orientadora, tanto de estudos como de busca da sabedoria na vida. Foi em 92, que fiz o curso na Universidade do Minho (UM), em Portugal, e tive a oportunidade de conhecer de perto professores /autores/ críticos que faziam parte de minha formação: Manuel Ferreira, Carlos Reis, Vitor Manuel de Aguiar e Silva ... Sem dúvidas, vivi uma década intensa de viagens: Feira do Livro em Paris e em Bologna, viagem ao Arquipélago dos Açores, quando visitei a Universidade dos Açores, em Ponta Delgada. Foi no ano de 2000, quando foram comemorados 500 anos dos Descobrimentos, que voltei a Portugal para ministrar palestras em dois Liceus: um em Lisboa e outro em Sintra.
No terceiro milênio, como vaticinaram, vieram as grandes e boas mudanças: aposentadoria no funcionalismo público, ingresso na Universidade Santa Cecília para integrar o corpo docente da Educação a Distância e do curso de Direito. Ingressei na AFCLAS pelas mãos de YEDDA DE BURGOS MARTINS DE AZEVEDO e de MARIA FLORISCENA TASSARA GIRALDES, na gestão da colega e amiga MARIA ZILDA DA CRUZ. Cheguei ao fim do relato de minha vida profissional. E como todo fim também é um começo, em 2010 nasceram minhas netas gêmeas que são verdadeiras vitaminas para me protegerem do envelhecimento.
Cadeira nº 13 -
Sylvia Maria Corrêa da Rocha Homem de Bittencourt
Nasci na Santa Casa de Santos, no início da primavera de 47. Sou primeira filha e minha alfabetização foi feita em casa, por minha avó Isaura. Depois estudei no Colégio Anglo Americano e aos 5 anos iniciei meus estudos de piano com Dona Maria José Sanches Caldeira. Minha mãe me ajudava a declamar poesias para eu participar de festas na escola, na família e no Clube de Regatas Saldanha da Gama. Já adolescente, estudei no Colégio São José, onde me formei como Normalista, depois de oito anos de convívio com professoras que me inspiraram na arte de ensinar. Posso, com alegria, dizer que muitas delas se tornaram minhas amigas que vêm acompanhando minha vida profissional e familiar.
Comecei a namorar meu marido – Gilberto – com 15 anos de idade, então no primeiro ano da escola normal e já cursando piano no Conservatório Musical de Santos com dona Sônia de Andrade Maia, tempo em que pude estar perto e ser aluna de Ítalo Tabarin, Ângelo Camim, Caldeira Filho e o então jovem Almeida Prado. A década de 60 foi de namoro e faculdade e idas a teatro e aos inesquecíveis concertos do Centro de Expansão Cultural. Assisti concerto regido por Villa Lobos e Eleazar de Carvalho. Foi uma década de descobertas, beleza e esperanças de ser uma boa professora.
No início da década de 70, casei-me com meu primeiro namorado, fui convidada para ser professora assistente de Literatura Portuguesa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santos (FAFIS) e ingressei – após concurso – no curso de Pós – graduação, na Universidade de São Paulo e obtive o título de Mestre em Letras. Em 73, nasceu minha filha Cynthia, que muitas vezes me acompanhou nas viagens para a Cidade Universitária. Foi também nos 70 que vim ocupar o meu primeiro cargo público: Professora Efetiva de Língua Portuguesa junto à Secretaria de Estado da Educação do Estado de São Paulo, a partir do qual fiz a progressão na minha carreira até atuar na esfera pública como Secretária de Educação de Santos e posteriormente como Dirigente Regional de Ensino da Diretoria de Ensino de Santos– órgão público estadual.Os anos 80 foram muito pródigos: nasceu meu filho Sylvio, que recebeu o nome do meu pai falecido durante a minha gravidez. Foi também quando obtive o grau de Doutora em Letras pela USP. E, à época, me dividia entre a família que crescia, uma outra parte envelhecia e meu trabalho, lecionando no curso de Licenciatura em Letras, pós – graduação em Estilística na UNITAU, em Taubaté. Outros cursos foram ministrados nas Bienais do Livro em São Paulo e Santos sempre a convite da professora Dra. Nelly Novaes Coelho que ainda é minha orientadora, tanto de estudos como de busca da sabedoria na vida. Foi em 92, que fiz o curso na Universidade do Minho (UM), em Portugal, e tive a oportunidade de conhecer de perto professores /autores/ críticos que faziam parte de minha formação: Manuel Ferreira, Carlos Reis, Vitor Manuel de Aguiar e Silva ... Sem dúvidas, vivi uma década intensa de viagens: Feira do Livro em Paris e em Bologna, viagem ao Arquipélago dos Açores, quando visitei a Universidade dos Açores, em Ponta Delgada. Foi no ano de 2000, quando foram comemorados 500 anos dos Descobrimentos, que voltei a Portugal para ministrar palestras em dois Liceus: um em Lisboa e outro em Sintra.
No terceiro milênio, como vaticinaram, vieram as grandes e boas mudanças: aposentadoria no funcionalismo público, ingresso na Universidade Santa Cecília para integrar o corpo docente da Educação a Distância e do curso de Direito. Ingressei na AFCLAS pelas mãos de YEDDA DE BURGOS MARTINS DE AZEVEDO e de MARIA FLORISCENA TASSARA GIRALDES, na gestão da colega e amiga MARIA ZILDA DA CRUZ. Cheguei ao fim do relato de minha vida profissional. E como todo fim também é um começo, em 2010 nasceram minhas netas gêmeas que são verdadeiras vitaminas para me protegerem do envelhecimento.
Patrona - Cecília Meireles