Natural de Espírito Santo do Pinhal, nasci em 15 de fevereiro, filha de António da Cruz e Irene Carrer da Cruz. Tenho uma irmã, Marialva, e uma filha adotiva, Cecília Maria.
Cursei Pedagogia e História na UniSantos. Sou Mestre e Doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo – USP.
Fiz várias publicações de: artigos em revistas científicas, publicações literárias, crônicas e poesias com premiações no Brasil e no exterior, além de ser coautora em dois livros de literatura.
Membro da Academia Feminina de Ciências, Letras e Artes de Santos, ingressei em outubro de 1997. Fui presidente por dez anos – experiência rica em conhecimentos culturais e sociais, graças à colaboração de muitas pessoas.
Sou membro efetivo da Academia Santista de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de Santos, e da União Brasileira de Trovadores de Santos – UBT.
O desejo de querer saber nasceu comigo de forma “impertinente”. Entrei na escola alfabetizada por minha mãe, porque exigia dela o querer ler. Quando criança, passava as férias na casa de meus avós maternos. Atravessando a rua, ia à casa de uma amiguinha com um quintal muito grande. Nos fundos, corria um rio. Nele, numa bacia, fingia estar navegando. Hoje, esse rio passa no meio de uma avenida. Eu me lembro dele, mas ele não se recorda de mim...
Outra experiência, marcante na vida, foi ter convivido quinze dias numa aldeia de índios xavantes para o trabalho de Mestrado. Valeu! Apesar de ter visto indiozinho comendo rato vivo. Já tinha lido a esse respeito e deu para aguentar a cena.
A tese de doutoramento abrangeu a vida psicológica do idoso e tornou-se o primeiro estudo em Psicologia sobre essa faixa etária, em toda a América Latina. Na época, existia uma certa reserva em estudar o idoso. Sem reservas, apresentei o trabalho em congresso, em Paris. Por ser pioneira, nessa área, recebi uma bolsa de estudos no Canadá, a fim de conhecer quais os estudos sobre a terceira idade, naquele país. Recebi, ainda, uma bolsa para visitar a China, como prêmio pela classificação em concurso mundial sobre a História chinesa, numa época em que suas fronteiras eram fechadas.
Tantas outras vivências proporcionam-me ótimas lembranças. Estudar na Alemanha foi entender o que é viver outra cultura com tantas diferenças. Abriu-me a compreensão para o ser humano.
A vida profissional tornou-se uma continuidade de onde comecei a estudar. No Colégio “Coração de Maria”, fui professora e Orientadora Educacional por quatro décadas. Na UniSantos, iniciei os estudos universitários; lecionei Psicologia em vários Departamentos, cursos de Pós-graduação e ali trabalhei, também, por quatro décadas e alguns aninhos. Participei de bancas de Mestrado e Doutorado em Santos, Guarujá e São Paulo. Para mim, conhecer, com análise científica, o estudo do outro torna-se uma riqueza presenteada.
Não sei o que é abandonar o mundo intelectual. Estudar e estudar!
Cadeira nº 35 -
Maria Zilda da Cruz
Natural de Espírito Santo do Pinhal, nasci em 15 de fevereiro, filha de António da Cruz e Irene Carrer da Cruz. Tenho uma irmã, Marialva, e uma filha adotiva, Cecília Maria.
Cursei Pedagogia e História na UniSantos. Sou Mestre e Doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo – USP.
Fiz várias publicações de: artigos em revistas científicas, publicações literárias, crônicas e poesias com premiações no Brasil e no exterior, além de ser coautora em dois livros de literatura.
Membro da Academia Feminina de Ciências, Letras e Artes de Santos, ingressei em outubro de 1997. Fui presidente por dez anos – experiência rica em conhecimentos culturais e sociais, graças à colaboração de muitas pessoas.
Sou membro efetivo da Academia Santista de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de Santos, e da União Brasileira de Trovadores de Santos – UBT.
O desejo de querer saber nasceu comigo de forma “impertinente”. Entrei na escola alfabetizada por minha mãe, porque exigia dela o querer ler. Quando criança, passava as férias na casa de meus avós maternos. Atravessando a rua, ia à casa de uma amiguinha com um quintal muito grande. Nos fundos, corria um rio. Nele, numa bacia, fingia estar navegando. Hoje, esse rio passa no meio de uma avenida. Eu me lembro dele, mas ele não se recorda de mim...
Outra experiência, marcante na vida, foi ter convivido quinze dias numa aldeia de índios xavantes para o trabalho de Mestrado. Valeu! Apesar de ter visto indiozinho comendo rato vivo. Já tinha lido a esse respeito e deu para aguentar a cena.
A tese de doutoramento abrangeu a vida psicológica do idoso e tornou-se o primeiro estudo em Psicologia sobre essa faixa etária, em toda a América Latina. Na época, existia uma certa reserva em estudar o idoso. Sem reservas, apresentei o trabalho em congresso, em Paris. Por ser pioneira, nessa área, recebi uma bolsa de estudos no Canadá, a fim de conhecer quais os estudos sobre a terceira idade, naquele país. Recebi, ainda, uma bolsa para visitar a China, como prêmio pela classificação em concurso mundial sobre a História chinesa, numa época em que suas fronteiras eram fechadas.
Tantas outras vivências proporcionam-me ótimas lembranças. Estudar na Alemanha foi entender o que é viver outra cultura com tantas diferenças. Abriu-me a compreensão para o ser humano.
A vida profissional tornou-se uma continuidade de onde comecei a estudar. No Colégio “Coração de Maria”, fui professora e Orientadora Educacional por quatro décadas. Na UniSantos, iniciei os estudos universitários; lecionei Psicologia em vários Departamentos, cursos de Pós-graduação e ali trabalhei, também, por quatro décadas e alguns aninhos. Participei de bancas de Mestrado e Doutorado em Santos, Guarujá e São Paulo. Para mim, conhecer, com análise científica, o estudo do outro torna-se uma riqueza presenteada.
Não sei o que é abandonar o mundo intelectual. Estudar e estudar!
Patrona - Pedrina Calixto