No ano de 1964, precisamente em 27 de março, em meio à confusão política reinante no País, eu vim ao mundo. Aos seis anos, fui matriculada no Colégio São José, onde estudei nove anos de minha vida.
Ingressei no 2º. grau, hoje Ensino Médio, no Colégio do Carmo, pois, à época, a escola ofertava o Curso Técnico de Tradutor e Intérprete, próximo daquilo que eu já havia escolhido como profissão. Se antes já estava fascinada pela área das Humanas, com meus professores, apaixonei-me definitivamente pelas letras.
Paralelamente a esse encontro definitivo com as letras, tive mais dois aprendizados indiscutivelmente importantes para minha formação. O primeiro foi o contato íntimo com os idiomas: inglês e francês. O segundo aprendizado foi o piano, instrumento ao qual me dediquei por anos.
Em 1981, ingressei no curso de Licenciatura em Letras, na Universidade Católica de Santos. Com o diploma na mão, fui, em 1985, exercer a docência no Colégio Santa Cecília. Ingressei, em seguida (1987), no Mestrado em Língua Portuguesa, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com bolsa de estudo integral oferecida pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Justamente por haver abordado, em meu trabalho, a questão do Sistema Educacional Brasileiro, fui convidada a ministrar palestras em algumas universidades no exterior. Visitei, então, Portugal, Espanha, Egito, Israel e Grécia.
Retornando da Europa, passei a ministrar aulas somente em Universidades (Unisanta, UniSantos e Unaerp). Viajava bastante pelo Brasil, seja participando de congressos, seja proferindo palestras. Muitos artigos científicos foram redigidos e apresentados em seminários e afins. Os textos, as palavras e as letras dessa época, e de outras, traduziam, sistematicamente, a minha prática em sala de aula, não como modelo, mas como reflexão para outras práticas.
O Doutorado em Língua Portuguesa, também na PUC-SP, com bolsa de estudos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), surgiu como consequência natural ao caminho que vinha trilhando. Por mérito, fui contemplada com o que se chama bolsa sanduíche: poderia fazer uma parte dos meus estudos em outro país. Fui, então, para a França, em 1993, mais precisamente para a cidade de Limoges, onde fiquei por seis meses.
Na volta ao Brasil, prestei concurso na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Departamento de Ciências Humanas – campus Bauru. Aprovada em primeiro lugar, lá fiquei por três anos, durante os quais defendi meu doutoramento. Todavia, graves problemas de saúde em minha filha obrigaram-me a pedir exoneração e retornei a Santos, onde fui acolhida na Universidade Santa Cecília, em tempo integral.
Em 2006, prestei concurso no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, campus Cubatão, sendo aprovada e optando pelo regime de 40 horas, o que me facultava, também, trabalhar na Unisanta. No ano de 2012, passei a ter regime de dedicação exclusiva no IFSP, desligando-me, então, de outro vínculo empregatício.
Em abril de 2016, tomei posse na Cadeira 18 (Patrona Dinah Silveira de Queiroz). Integrei a XVI Diretoria Executiva - biênio 2017/2018, na qualidade de Primeira Secretaria, função que também assumi na XVII Diretoria Executiva, biênio 2019/2020. Hoje, posso resumir meu dia a dia como o exercício de vários papéis: mãe, esposa, filha, irmã, amiga, pesquisadora, escritora. A tarefa não é fácil, entretanto procuro desempenhá-la com a mola-mestra dos sentimentos humanos: o amor.
Cadeira nº 18 -
Katya Lais Ferreira Patella Couto
No ano de 1964, precisamente em 27 de março, em meio à confusão política reinante no País, eu vim ao mundo. Aos seis anos, fui matriculada no Colégio São José, onde estudei nove anos de minha vida.
Ingressei no 2º. grau, hoje Ensino Médio, no Colégio do Carmo, pois, à época, a escola ofertava o Curso Técnico de Tradutor e Intérprete, próximo daquilo que eu já havia escolhido como profissão. Se antes já estava fascinada pela área das Humanas, com meus professores, apaixonei-me definitivamente pelas letras.
Paralelamente a esse encontro definitivo com as letras, tive mais dois aprendizados indiscutivelmente importantes para minha formação. O primeiro foi o contato íntimo com os idiomas: inglês e francês. O segundo aprendizado foi o piano, instrumento ao qual me dediquei por anos.
Em 1981, ingressei no curso de Licenciatura em Letras, na Universidade Católica de Santos. Com o diploma na mão, fui, em 1985, exercer a docência no Colégio Santa Cecília. Ingressei, em seguida (1987), no Mestrado em Língua Portuguesa, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com bolsa de estudo integral oferecida pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Justamente por haver abordado, em meu trabalho, a questão do Sistema Educacional Brasileiro, fui convidada a ministrar palestras em algumas universidades no exterior. Visitei, então, Portugal, Espanha, Egito, Israel e Grécia.
Retornando da Europa, passei a ministrar aulas somente em Universidades (Unisanta, UniSantos e Unaerp). Viajava bastante pelo Brasil, seja participando de congressos, seja proferindo palestras. Muitos artigos científicos foram redigidos e apresentados em seminários e afins. Os textos, as palavras e as letras dessa época, e de outras, traduziam, sistematicamente, a minha prática em sala de aula, não como modelo, mas como reflexão para outras práticas.
O Doutorado em Língua Portuguesa, também na PUC-SP, com bolsa de estudos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), surgiu como consequência natural ao caminho que vinha trilhando. Por mérito, fui contemplada com o que se chama bolsa sanduíche: poderia fazer uma parte dos meus estudos em outro país. Fui, então, para a França, em 1993, mais precisamente para a cidade de Limoges, onde fiquei por seis meses.
Na volta ao Brasil, prestei concurso na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Departamento de Ciências Humanas – campus Bauru. Aprovada em primeiro lugar, lá fiquei por três anos, durante os quais defendi meu doutoramento. Todavia, graves problemas de saúde em minha filha obrigaram-me a pedir exoneração e retornei a Santos, onde fui acolhida na Universidade Santa Cecília, em tempo integral.
Em 2006, prestei concurso no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, campus Cubatão, sendo aprovada e optando pelo regime de 40 horas, o que me facultava, também, trabalhar na Unisanta. No ano de 2012, passei a ter regime de dedicação exclusiva no IFSP, desligando-me, então, de outro vínculo empregatício.
Em abril de 2016, tomei posse na Cadeira 18 (Patrona Dinah Silveira de Queiroz). Integrei a XVI Diretoria Executiva - biênio 2017/2018, na qualidade de Primeira Secretaria, função que também assumi na XVII Diretoria Executiva, biênio 2019/2020.
Hoje, posso resumir meu dia a dia como o exercício de vários papéis: mãe, esposa, filha, irmã, amiga, pesquisadora, escritora. A tarefa não é fácil, entretanto procuro desempenhá-la com a mola-mestra dos sentimentos humanos: o amor.
Patrona - Dinah Silveira de Queiroz