“Sonhei em ser útil à humanidade. Não consegui, mas fiz versos. Estou convicta de que a poesia é tão indispensável à existência como a água, o ar, a luz, a crença, o pão e o amor.” Essas palavras ecoaram pelo Rio de Janeiro na segunda metade do século XX, e foram proferidas pela poetisa Gilka Machado, no crepúsculo de sua vida dedicada à poesia.
Gilka Machado nasceu em 12 de março de 1893, no Rio de Janeiro. Educada entre artistas, começou a fazer versos na infância. Cultivou o verso livre com estilo sensual e renovador em nossa poesia. A ousadia de sua lira amorosa teve o efeito de um verdadeiro cautério, estímulo poderoso e salutar que, não raro, se voltou contra ela mesma.
Aos 22 anos, publicou seu primeiro livro, Cristais Partidos. Seguiram-se outros, ao longo da década de 1920, como Estados d’Alma (1917), Mulher Nua (1922), Meu Glorioso Pecado (1928), Amores que mentiram, que passaram (1928).
Versos de conteúdo sensual, mas também espiritual ou social, fundamentam seu estilo.
Recebeu da Academia Brasileira de Letras, em 1979, o Prêmio Machado de Assis, pela publicação do volume de suas Poesias Completas.
Faleceu em 17 de dezembro de 1980, no Rio de Janeiro.
Acadêmica Titular da Cadeira: vaga
Antecessora: Lydia José de Azeredo Borges - Membro Fundador.
Patrona da Cadeira nº 22 -
Gilka Machado
“Sonhei em ser útil à humanidade. Não consegui, mas fiz versos. Estou convicta de que a poesia é tão indispensável à existência como a água, o ar, a luz, a crença, o pão e o amor.” Essas palavras ecoaram pelo Rio de Janeiro na segunda metade do século XX, e foram proferidas pela poetisa Gilka Machado, no crepúsculo de sua vida dedicada à poesia.
Gilka Machado nasceu em 12 de março de 1893, no Rio de Janeiro. Educada entre artistas, começou a fazer versos na infância. Cultivou o verso livre com estilo sensual e renovador em nossa poesia. A ousadia de sua lira amorosa teve o efeito de um verdadeiro cautério, estímulo poderoso e salutar que, não raro, se voltou contra ela mesma.
Aos 22 anos, publicou seu primeiro livro, Cristais Partidos. Seguiram-se outros, ao longo da década de 1920, como Estados d’Alma (1917), Mulher Nua (1922), Meu Glorioso Pecado (1928), Amores que mentiram, que passaram (1928).
Versos de conteúdo sensual, mas também espiritual ou social, fundamentam seu estilo.
Recebeu da Academia Brasileira de Letras, em 1979, o Prêmio Machado de Assis, pela publicação do volume de suas Poesias Completas.
Faleceu em 17 de dezembro de 1980, no Rio de Janeiro.
Acadêmica Titular da Cadeira: vaga
Antecessora:
Lydia José de Azeredo Borges - Membro Fundador.