Clarice Lispector nasceu a 10 de dezembro de 1920, em Tchechelnik, distrito de Olopolko, Ucrânia, e chegou ao Brasil provavelmente antes de completar um ano de idade. (*). Viveu em Recife até completar doze anos. Vai para o Rio de Janeiro e forma-se em Direito. Escolhe o caminho da Literatura, porque escrever, para ela, era como respirar.
Clarice não segue os moldes de ninguém. Em 1944, surge na literatura brasileira, apresentando uma obra de inusitada criação, surpreendendo os críticos da época. Rompendo o esquema da ação linear do romance tradicional, devassando a complexidade do ser, envereda-se pela temática da existência. Na tentativa de compreender o mundo e suas implicações na alma humana, usa a linguagem no limite da diferença, num estilo em que “se aliam pensamento e imagem, observação concreta e devaneio poético”. Considera-se A Paixão Segundo G.H. a obra mais relevante para a ficção brasileira.
Brasileira naturalizada, era simples e jamais pretendeu ser uma escritora festejada. Possuía a dignidade do silêncio daqueles que viajam pelos densos labirintos do mistério humano.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de dezembro de 1977.
(*) O ano do nascimento e a idade, quando chegou ao Brasil, são dados de comprovação documental diversa. Referência biográfica: Uma vida que se conta, de Nádia Battella Gotlib, 1995; e Clarice, de Benjamin Moser, 2009.
Acadêmica Titular da Cadeira: Maria Estela Meira Villani – Membro Fundador. Advogada e pós-graduada em Direito, pela Faculdade Católica de Direito de Santos. Licenciada em Letras - Português/Francês pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santos. Prosadora e poetisa. Atual presidente da AFCLAS.
Patrona da Cadeira nº 15 -
Clarice Lispector
Clarice Lispector nasceu a 10 de dezembro de 1920, em Tchechelnik, distrito de Olopolko, Ucrânia, e chegou ao Brasil provavelmente antes de completar um ano de idade. (*). Viveu em Recife até completar doze anos. Vai para o Rio de Janeiro e forma-se em Direito. Escolhe o caminho da Literatura, porque escrever, para ela, era como respirar.
Clarice não segue os moldes de ninguém. Em 1944, surge na literatura brasileira, apresentando uma obra de inusitada criação, surpreendendo os críticos da época. Rompendo o esquema da ação linear do romance tradicional, devassando a complexidade do ser, envereda-se pela temática da existência. Na tentativa de compreender o mundo e suas implicações na alma humana, usa a linguagem no limite da diferença, num estilo em que “se aliam pensamento e imagem, observação concreta e devaneio poético”. Considera-se A Paixão Segundo G.H. a obra mais relevante para a ficção brasileira.
Brasileira naturalizada, era simples e jamais pretendeu ser uma escritora festejada. Possuía a dignidade do silêncio daqueles que viajam pelos densos labirintos do mistério humano.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de dezembro de 1977.
(*) O ano do nascimento e a idade, quando chegou ao Brasil, são dados de comprovação documental diversa. Referência biográfica: Uma vida que se conta, de Nádia Battella Gotlib, 1995; e Clarice, de Benjamin Moser, 2009.
Acadêmica Titular da Cadeira: Maria Estela Meira Villani – Membro Fundador.
Advogada e pós-graduada em Direito, pela Faculdade Católica de Direito de Santos. Licenciada em Letras - Português/Francês pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santos. Prosadora e poetisa. Atual presidente da AFCLAS.