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Maria Estela Meira Villani

Nasci em Santos, estado de São Paulo, no dia 21 de novembro de 1947. Meus pais, Euclydes Sant’Anna Meira e Clarice Meira, eram primos do lado paterno; assim, com o casamento, minha mãe conservou o sobrenome. Minha certidão de nascimento é muito interessante porque o sobrenome Meira prevalece em pais, avós e testemunhas. Sinto-me honrada. Sempre tive uma ligação forte com meus avós, especialmente os maternos – disto resultou amor intenso pela cidade de São Sebastião e pelo mar. Fui uma criança feliz, com direito a todas as brincadeiras e traquinagens da infância. Alfabetizada pela minha mãe, ao ingressar no Grupo Escolar Municipal “Dona Lourdes Ortiz”, dominava a leitura, a escrita e as operações de aritmética. Fiz o ginásio e o clássico no querido Instituto Estadual de Educação “Canadá”. Gostava de escrever e, em razão disso, pensei na carreira de jornalismo. Cheguei a cursar o primeiro ano, porém, orientada por um professor do curso Clássico, ingressei no curso de Letras, concluído pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santos. Na mesma faculdade, cursei Especialização em Linguística e, depois, Especialização em Língua Portuguesa. Nessa área, participei de vários cursos e seminários. Tenho as melhores lembranças de professores excelentes e queridas colegas, mais tarde, amigas para sempre. Licenciada, segui o magistério, dando aulas de Língua Portuguesa e, por pouco tempo, Francês pelo Estado. Em 1981, ingressei na Faculdade Católica de Direito de Santos. Prestei exame na Ordem dos Advogados do Brasil. Mais tarde, fiz pós-graduação lato sensu durante dois anos, na mesma Universidade Católica de Santos. Iniciei o mestrado em Direito Penal, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mas não conclui. Na época, não havia cursos de mestrado em Santos e, na verdade, não consegui administrar a vida de casada e a maternidade com idas e vindas a São Paulo. Casei, em 1971, com meu colega de ginásio, João Carlos Villani, e tivemos três filhas: Stella Maria, Maria Carolina e Clarissa Maria que, mais tarde, deram-nos os netos João Pedro, Júlia, Luíza e João Carlos. Em 1986, fui convidada por Irmã Cássia, professora do Colégio “Stella Maris”, para ser cofundadora da Academia Feminina de Ciências, Letras e Artes de Santos. Participei e continuo participando da história da AFCLAS, em várias etapas e diretorias, desde 1988, sendo presidente de 1995 a 1998 e, atualmente, no biênio 2019/2020. Nesse curto histórico, não caberiam todas as atividades das quais participei e algumas criadas por mim, entretanto, enquanto presidente, gostaria de destacar o Prêmio “Nair Lacerda”, a informatização da Academia, a primeira reforma estatutária, a publicação da antologia acadêmica “Em Verso e Prosa II” e ter dado posse a onze acadêmicas. Na área de literatura, participei de várias coletâneas no estado de São Paulo e outros estados brasileiros. Em 2019, publiquei “A viagem de Elisa” pela Editora Comunnicar, livro que reuniu poemas de várias fases de produção. A ideia-mestra foi registrar olhares que a memória guardou durante a vida.


Patrona – Clarice Lispector

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